O Grêmio apoia a greve

Nós do corpo discente, aqui representados pelos movimentos estudantis, em acordo com a paralisação dos servidores técnico-administrativos e professores do IFG, explicitamos aqui nossas reivindicações para com a administração da instituição:

1)                  Solicitamos em caráter de urgência a contratação, e se possível a recontratação dos bolsistas da instituição, principalmente os da Biblioteca. Evidenciando a importância destes encontramo-nos em situação de BIBLIOTECA FECHADA, o que nos remete ao direito que todos temos de acesso à cultura e educação e à dependência de que a maioria dos estudantes tem de usar do espaço físico desta, bem como do conhecimento retido ou impelido de ser expandido e propagado no meio acadêmico. Demonstramos assim nossa indignação frente à barreira imposta à expansão do horizonte intelectual dos estudantes; e a custa de quê? Uma economia com cortes de bolsistas!

2)                  Solicitamos esclarecimentos junto a Reitoria pelo relatório de auditoria anual de contas do ano de 2009, onde se encontram expostos diversas divergências e incoerências quanto a despesas desta administração sem descrição de gastos.

3)                  Não se justifica a falta de investimento em aprimoramentos da tecnologia da informação na instituição, o que facilitaria a desburocratização dos processos e agilizaria o atendimento nas petições estudantis, bem como os processos de contratação de servidores, fornecedores e substitutos. Por isso solicitamos investimentos imediatos na busca de aprimorar estes sistemas e unificá-los garantindo maior eficiência e eficácia, princípios a serem seguidos pela instituição;

4)                  Pedimos mudanças urgentes quanto aos processos de aquisição de materiais de consumo para os laboratórios do IFG, bem como investimentos no tangente à manutenção dos equipamentos que compões estes, pois há equipamentos caros e de baixo custo de manutenção se deteriorando nos ambientes de ensino ao invés de serem utilizados pelos alunos e pela comunidade externa em aulas e oficinas, há de se esperar uma resposta da instituição não em palavras, mas em investimentos, no sentido de evitar tais contradições: se foram gastos “x reais” em investimentos para a construção/reforma dos laboratórios, não pode a instituição agora simplesmente não corresponder às expectativas dos usuários (alunos, professores, comunidade externa) dos laboratórios, pois nós quem vivemos a realidade de ensino e a dinâmica do sistema atual, sabemos que muito ainda pode ser feito, basta haver equidade entre as ações e prestações de contas da instituição;

5)                  Optamos por solicitar em investimentos de políticas sustentáveis dentro da instituição, que premiem ações internas de caráter global, como investimentos em pesquisas de impacto na comunidade local, na diminuição de emissão de gases, na construção de um sistema de sustentabilidade dos laboratórios, lembrando que esta instituição tem grande dever com relação à sociedade, pois a emenda criadora dos cursos tecnológicos e o estatuto deste instituto prevêem na objetividade destes preparar profissionais para atuarem no mercado de trabalho e alocando-os nos setores que necessitam de qualificações profissionais;

6)                  Solicitamos que sejam encaminhados pela instituição solicitação à Câmara e ao Senado para regularização dos profissionais já formados junto à sociedade, para que sejam firmados piso e teto salarial de cada categoria, bem como descrições das funções e permissões das atividades a serem executadas, evitando a desqualificação que muitos profissionais formados por esta instituição sofrem hoje para se ajustarem na realidade do mercado de trabalho.